segunda-feira, 17 de maio de 2010

Código de Conduta

Código de Conduta é mais um daqueles filmes que caminham impecavelmente até, no final, decepcionar o telespectador e pôr tudo a perder. Porra, por que, depois de uma excelente crítica ao sistema judiciário americano, insinuar que a vítima é uma pessoa desequilibrada e insana, se ela nada mais fez do que justiça com as próprias mãos, uma vez que o tribunal foi conivente?

Clyde (Gerard Butler) é um homem que luta por justiça, após perder sua filha e esposa, ambas assassinadas, sob total desamparo do tribunal e suas afáveis leis. Nick (Jamie Foxx), representante de um dos responsáveis pelo tormento que acomete Clyde, é um respeitado advogado que, como a maioria do ramo, gosta de falar em causas ganhas, em números representativos. É um sujeito competente no que faz, mas, especificamente no caso de Clyde, deixa muito a desejar, se abdica de fazer justiça em prol de seus interesses e, consequentemente, deixa impune facínoras que protagonizaram a tragédia de uma família.

Código de Conduta é muito bem bolado, muito bem executado, só não é bem concluído. Conforme o filme vai chegando ao fim, eu me perguntava de que maneira aquilo acabaria, que lição seria exposta ao final. Aí, em vez uma brava conclusão, como prêmio para o belo filme que Código de Conduta é, vem uma espécie de panos-quentes na situação, um empurrão do problema judiciário americano para debaixo do tapete e não se fala mais nisso.

Um comentário:

  1. Assisti e achei um puta filme!
    Do cacete...
    Mas a meu ver, não está entre os melhores que já assisti!

    Beijos!

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