quinta-feira, 3 de junho de 2010

JK - Como nasce uma estrela

É bem verdade que ler qualquer coisa sobre política é chato, revoltante, melancólico. Tudo de ruim? Quase isso. Ano passado eu lia quase que diariamente colunas sobre o assunto, reportagens, abordagens aprofundadas, enfim, uma série de coisas. Só serviu para eu ficar mais depressivo do que já sou.

Mas, num súbito momento de sorte no assunto, que ocorreu na Saraiva Mega Store, localizada na Rua do Ouvidor, no Centro do Rio – divulgo o endereço porque, talvez, você encontre inspiração para o tema lá também -, achei uma obra sobre Juscelino Kubitschek. Peguei o livro, li a orelha e fiquei convicto de que precisava conhecer a história de JK. Não me arrependi.

JK – Como Nasce uma Estrela, escrito pelo jornalista Carlos Heitor Cony, é um livro para aqueles que quase nada sabem sobre o prefeito-furacão, como ficou conhecido, quando surgiu em Minas Gerais, tamanha era a agilidade de obras e construções feitas sob sua gestão.

Além disso, o livro traz curiosidades sobre a vida de JK, que se formou em medicina, fez cursos na área em Paris, lugar onde começou a ter interesse pelo âmbito político. Mostra, também, a infância sofrível, a criação, o incentivo que recebia de sua mãe pelo estudo, seu próprio interesse por livros, sua idéia, quase sempre contrariada, de migrar o Distrito Federal, à época no Rio de Janeiro, para Brasília, cidade que era deserta, mas que virou referência mundial, o exílio, enfim, seus maiores méritos como homem de frente brasileiro se encontram aqui.

Parece clichê, mas é uma história de superação. JK entrou pra minha galeria de ídolos, merece toda a reverência que lhe é feita até hoje, ano, aliás, que Brasília completou 50 anos, maior feito de seu governo.

Fiquei, de coração, deslumbrado com este livro, de linguagem fácil, porém, de conhecimento soberbo. Lê-lo, além de aprimorar seu conhecimento histórico, serve como combustível de esperança por um Brasil melhor, por um país sem corrupção e vibrante.

2 comentários:

  1. Alegar que JK foi um dos melhores se não o melhor governo é até um absurdo. Os países desenvolvidos investiram em ferrovias e estratégias econômicas enquanto JK investiu em rodovias, para alimentar as multinacionais automobilísticas, e num sonho absurdo de construir uma cidade no meio do deserto. Não estou falando mal de Brasília, mas investiu-se tanto em um local que tornou-se um oásis, incapaz de suprir as necessidades dos arredores. Sem falar na dívida externa, né? Se bem que essa dai vem desde a "independência" mas me pergunto como pode haver uma cidade com custo de vida (tão) alto na região mais pobre do país?
    Tá que você não defendeu exatamente essa ideia, só quero ser chata mesmo. ok? :P
    Não me deslumbro com a história de JK, mas acho incontestável que suas atitudes sempre foram atitudes de uma pessoa a frente do seu tempo e infelizmente a continuação dessa "espécie" dentro da política foi interrompida. A construção de Brasília foi realmente muito importante para o desenvolvimento do nosso país, ohhh, mas você nem comentou o quanto isso gerou uma dívida, dívida muito grande por sinal. O Brasil se desenvolveu 50 anos em 5, mas também se endividou na mesma proporção.


    Mesmo assim, pretendo ler o livro. Se você me emprestar, melhor ainda.
    E outra coisa. Tá lendo o do Lula? Só não chora.. rs

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  2. UAUAHUAHAUAHUAHUAHAUHAUHAUHAUHAHAUAHUHAUAA

    Thaís deu um porradão que eu tinha ele como ídolo já não tenho mais... ela é minha ídola agora... Sempre vai contra a todos mas tem bons argumentos, mantem sempre o google aberto para evitar asneiras... se da bem por isso..

    VIVA Thaís Google Beiral

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