Apesar da cena inicial ser Frank (Robert De Niro) aspirando o chão da sala de sua casa, Estão Todos Bem não tem como objetivo arrancar risadas. Pelo contrário. O drama do diretor Kirk Jones conseguiu arrancar minhas lágrimas do início ao fim – talvez eu estivesse num dia sensível, já que, na noite anterior (sábado) consumi enorme quantidade de vodka em noitada fajuta.
Viúvo, Frank é um homem sozinho. A esposa, que organizava todas as festas natalinas, não está mais presente para fazer contato com seus quatro filhos, todos crescidos e encaminhados na vida. Então, cabe a ele procurar pelas crianças (como gosta de se referir aos marmanjos), coisa que, ao longo dos anos, deixou a cargo de sua esposa.
Mais flexível, Frank agora parece querer se redimir do tempo em que não se dedicou aos filhos como gostaria. A vida, no entanto, é cruel e, por mais sozinho que ele esteja, seus filhos parecem não se importar tanto com seu pai, a ponto de esconder verdades e maquiar mentiras.
Estão Todos Bem toca na ferida de muitos pais/mães, magoados ou surpresos com o “abandono” dos filhos, que conheceram o mundo, se realizaram e só se preocuparam com seu próprio umbigo, cagando solenemente para aquele que os criou com dignidade, respeito, educação e paciência. O egoísmo é visível no jeito de um dos filhos de Frank, bem como o tanto faz no de outros. Em suma, o filme retrata uma realidade que muitos vivem e outros estão prestes a viver: a independência somada ao egoísmo dos filhos.
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Resumo do filme se você não quiser ler o texto acima: Estão Todos Bem é tocante por tratar da relação pais e filhos. Nem tudo são flores entre eles, convenhamos. Não vá assistir achando que é comédia. É um drama pesado, de verdade.
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Não fiz qualquer citação aos outros atores, é verdade. Saiba que foi de propósito. Em prol do De Niro, tudo!
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Bom filme!
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Viúvo, Frank é um homem sozinho. A esposa, que organizava todas as festas natalinas, não está mais presente para fazer contato com seus quatro filhos, todos crescidos e encaminhados na vida. Então, cabe a ele procurar pelas crianças (como gosta de se referir aos marmanjos), coisa que, ao longo dos anos, deixou a cargo de sua esposa.
Mais flexível, Frank agora parece querer se redimir do tempo em que não se dedicou aos filhos como gostaria. A vida, no entanto, é cruel e, por mais sozinho que ele esteja, seus filhos parecem não se importar tanto com seu pai, a ponto de esconder verdades e maquiar mentiras.
Estão Todos Bem toca na ferida de muitos pais/mães, magoados ou surpresos com o “abandono” dos filhos, que conheceram o mundo, se realizaram e só se preocuparam com seu próprio umbigo, cagando solenemente para aquele que os criou com dignidade, respeito, educação e paciência. O egoísmo é visível no jeito de um dos filhos de Frank, bem como o tanto faz no de outros. Em suma, o filme retrata uma realidade que muitos vivem e outros estão prestes a viver: a independência somada ao egoísmo dos filhos.
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Resumo do filme se você não quiser ler o texto acima: Estão Todos Bem é tocante por tratar da relação pais e filhos. Nem tudo são flores entre eles, convenhamos. Não vá assistir achando que é comédia. É um drama pesado, de verdade.
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Não fiz qualquer citação aos outros atores, é verdade. Saiba que foi de propósito. Em prol do De Niro, tudo!
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Bom filme!
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Meu pai chegou a alugar esse filme, mas eu não vi. Não sei se você sabe, mas esse filme é um remake. O filme original é italiano e se chama "Estamos Todos Bem" (1990) e é estrelado por outro grande ator Marcello Mastroianni.
ResponderExcluirAh, e é bem provável que muitas pessoas assistam a esse filme achando que é uma comédia mesmo. Mas sem culpa, porque o filme é vendido como uma comédia - é só olhar a capa do DVD para comprovar.
Abraço.
O flme que passou batido, e ninguem deu muita atenção mesmo com seu elenco, ainda não tive a chance de ver, mas, o farei assim que chegar em DVD!
ResponderExcluirhttp://cabaretcinefilo.wordpress.com/