sábado, 20 de fevereiro de 2010

UP - Altas Aventuras

Não sou fã de filmes de desenho, mas meus amigos elogiaram tanto UP – Altas Aventuras que eu tive que pegar pra assistir. De início, pensei que o protagonista era como aquele padre sumido por voar amarrado em balões. Não era, mas eu gostei muito do filme.

UP retrata a vida de Carl Fredricksen, um viúvo que sempre sonhou ser aventureiro. Ele, quando moleque, conheceu Ellie, uma menina de aparência e personalidade louca. Os dois, extremamente diferentes, só tinham em comum a ânsia de explorar. Antes do casório, eles firmaram um objetivo: conhecer o Paraíso das Cachoeiras, uma terra perdida no tempo.

Só que, como diz a letra de Cazuza, o tempo não pára. E tardou para o casal se aventurar ainda jovem. Depois, ora a coluna de um doía, ora o cansaço de outro atormentava. E, num dado momento, a morte chegou para Ellie. Carl, muito abalado e se sentindo culpado por ter deixado de viver aventuras com sua parceira, resolve, então, realizar o sonho que ambos tinham quando jovens: rumar para o Paraíso das Cachoeiras. E, involuntariamente, Russell embarca nessa jornada (em forma de casa, içada por balões), um escoteiro de 8 anos, demasiadamente mala, mas que o ajuda a enfrentar os mistérios da floresta.

UP – Altas Aventuras, que concorre ao Oscar em cinco categorias, é muito bom filme, emocionante em diversos momentos, engraçadíssimo em tantos outros e reforçado por uma trilha sonora excepcional - se alguém tiver o nome, informe, por favor. Não à toa faturou o prêmio de melhor filme na 37ª edição do Annie Awards, que é o Oscar de animação. Vale muito ser visto, ainda mais dublado, na marcante e inconfundível voz de Chico Anysio, que dubla o velhinho Carl. Recomendo.



2 comentários:

  1. E ae, Renan,

    Eu ainda não vi Up, mas espero o melhor. Os filmes da Pixar são de uma qualidade incrível. A trilha sonora que você citou é composta por Michael Giacchino.

    Cinema para Desocupados

    ResponderExcluir
  2. Tive o imenso prazer de assistir este filme em 3D, apesar dessa tecnologia nem ser tão aplicada, faz uma diferença. Essa "balela" de dizer que desenho é coisa de criança.. passou a muito tempo, filmes em animação ultrapassam não somente a arte do cimena, mas transbordam um roteiro impecável dentro de sentimentos nostálgicos e ingênuos. O filme equipara a rabugice da terceira idade e a felicidade recente de uma criança.... duas idades divergentes, mas que se completam e se tornam dependente no decorrer da película. É formidável... um dos poucos filmes que gostei de assitir dublado. Renan, vou assitir mais uma vez , a fim de observar melhor a trilha musical. Acho que sou adepto do sentimentalismo e da relação inusitada entre Carl e Russel, por isso a música passou, não desapercebida, mas embalada entre o filme e eu. Parabéns pelo post e por perceber que "filme de desenho" também nos faz refletir =)

    ResponderExcluir