sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Barrichello: exemplo de macaco que não olha o rabo

Mais cedo, vindo para o trabalho, abri o caderno de esportes para ler sobre o escândalo (mais um) na F-1, envolvendo o piloto brasileiro Nelsinho Piquet, a escuderia Renault e seus respectivos diretores. E, terminada a leitura, claro, estava boquiaberto com a tamanha falta de esportividade (to pegando leve, bem leve) de toda a súcia que fez parte desta armação lamentável.

Até aí, tudo de mal a pior. Mas, para consagrar o cenário calamitoso, me deparei com uma declaração de Rubens Barrichello, o piloto mais experiente da competição. O brasileiro foi tão infeliz em sua frase, que conseguiu alarmar a minha inquietação no assento do banco do ônibus. Ele disse assim:

- Se uma pessoa tem a capacidade de fazer um negócio desses, não merece estar no esporte.

Para os mais jovens ou desprovidos de boa memória, é uma pequena crítica direcionada a Nelsinho Piquet. Para mim e centenas de milhares, não. Quem não se lembra, em 2002, quando Rubinho vencia o grande prêmio da Áustria e deixou Michael Schumacher ultrapassá-lo, na última volta, para, assim como Piquet fez ano passado (em prol de Fernando Alonso) beneficiar o companheiro de equipe no campeonato?

Apedrejar quem já está golpeado é fácil, né, Rubens Barrichello? Difícil é olhar o próprio rabo.

Viva a hipocrisia!

Um comentário:

  1. Eu vou além Renan,
    Vide Schumacher, Senna e Prost, que também bateram de propósito para ganhar um Mundial, tirando seu adversário da prova.

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