
Naturalmente, essa imagem de Lars não é bem recebida por Gus (Paul Schneider), seu irmão mais velho e Karin (Emily Mortimer), sua cunhada. Preocupados, ambos resolvem indicar Lars a uma psicóloga, que, para a surpresa deles, pede que o casal aja como se Bianca realmente existisse.
Até aí, o filme é engraçado. Não hilário, mas algumas cenas provocam risos. Depois, A Garota Ideal toma um caminho dramático. Lars, conformado com a inexistência de Bianca, que anda sob uma cadeira de rodas, começa a percebê-la doente. E é aí que o filme, a meu ver, deixa de ser comédia e se torna drama.
Enfim, A Garota Ideal não é um espetáculo cinematográfico e nem acho que pode ser comparado ao ótimo A Mulher Invisível. Mas, ainda assim, o filme deixa uma milimétrica mensagem de que não se pode imaginar uma companheira perfeita, tampouco criar um boneco, gerar supostas frases ditas por ele e crer na sua realidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário