terça-feira, 8 de setembro de 2009

A Garota Ideal

A Garota Ideal, aparentemente, é um filme cômico. O início, principalmente, deixa isso evidente. Por quê? Porque Lars (Ryan Gosling), um cara extremamente comedido, se apaixona por Bianca, um boneca inflável, que ele jura ser real.

Naturalmente, essa imagem de Lars não é bem recebida por Gus (Paul Schneider), seu irmão mais velho e Karin (Emily Mortimer), sua cunhada. Preocupados, ambos resolvem indicar Lars a uma psicóloga, que, para a surpresa deles, pede que o casal aja como se Bianca realmente existisse.

Até aí, o filme é engraçado. Não hilário, mas algumas cenas provocam risos. Depois, A Garota Ideal toma um caminho dramático. Lars, conformado com a inexistência de Bianca, que anda sob uma cadeira de rodas, começa a percebê-la doente. E é aí que o filme, a meu ver, deixa de ser comédia e se torna drama.

Enfim, A Garota Ideal não é um espetáculo cinematográfico e nem acho que pode ser comparado ao ótimo A Mulher Invisível. Mas, ainda assim, o filme deixa uma milimétrica mensagem de que não se pode imaginar uma companheira perfeita, tampouco criar um boneco, gerar supostas frases ditas por ele e crer na sua realidade.

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