terça-feira, 18 de agosto de 2009

A medonha janela de transferências

Hoje, a diretoria do Flamengo deve oficializar a proposta do clube árabe Al-Ahli (EAU) por Emerson. O bom atacante rubro-negro é só mais uma que se despede do futebol brasileiro. Antes dele, Ramires disse adeus ao Cruzeiro. Nilmar, deixou o Internacional. Christian e André Santos, se mandaram do Corinthians rumo ao Velho Mundo. Keirrison também saiu, deixando o Palmeiras carente de um bom atacante.

Assim, o êxodo de jogadores, como em todo ano, assassina os elencos dos times brasileiros. Os clubes europeus, asiáticos e até mesmo árabes vêm ao Brasil, oferecem um montante de grana e os times, na maioria das vezes sem receita, vendem – às vezes, a preço de banana, como no caso do Ramires.

A questão é: é inevitável ou dá pra livrar os jogadores desta migração, que, em muitos casos, eles mesmos querem fazer parte? No caso do Emerson, por exemplo, há quem diga que ele, se recebesse um reajuste salarial considerável, poderia ficar. Será? Eu, sinceramente, não acredito.

Fato é que, a cada janela de transferências que se abre, alguns clubes brasileiros não conseguem segurar seus jogadores. Lembro que, ano passado, o São Paulo não liberou Hernanes pro exterior, sob alegação de que a proposta era inferior ao preço estipulado pela diretoria. Ou seja, o tricolor paulista bateu o martelo e não cedeu o meia ao Barcelona, clube que o assediava na época. Em contrapartida, este ano, o Corinthians, que vem ganhando muito dinheiro através da imagem do Ronaldo, vendeu Christian, André Santos e Douglas para o exterior. O time se despedaçou e, por isso, não briga na parte de cima da tabela no Brasileirão, pelo menos até agora.

Enfim, boleiro, há saída para o êxodo de jogadores pra fora do Brasil? Opine!

Um comentário:

  1. 1. A novela Emerson ainda chegou ao fim. No próximo post, tente não se preciptar.

    2. Eu acho que não há saída para o êxodo de jogadores pra fora do Brasil. Acredito que há como diminuir, mas acabar não. Hoje em dia não se joga mais por amor ao esporte e/ou a um clube. O futebol brasileira está repleto de jogadores mercenários!

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