quarta-feira, 29 de julho de 2009

Gripe suína: atualização

Mais cedo, li que São Paulo prorrogará o início das aulas em diversas escolas, visando evitar a propagação da gripe suína entre alunos, que, segundo a OMS – Organização Mundial da Saúde – é grande no estado. O Rio, até bem pouco tempo, hesitou em seguir o exemplo, mas voltou atrás, conforme informou a CBN Rio, via Twitter.

Tenho cá minhas dúvidas se medidas como estas são, de fato, eficazes como forma de prevenção à doença. Isso porque, embora o número de crianças e adolescentes vítimas da gripe suína seja considerável em São Paulo, não acho que os impedindo de freqüentar a escola atenue a proliferação do vírus.

Posso estar completamente enganado – e, confesso, espero que esteja -, mas, uma vez de férias, essas crianças, adolescentes, professores, diretores e afins estarão imunes à contaminação? Claro que não. Mas será que todas essas pessoas que não freqüentarão a escola, ao mesmo tempo, não freqüentarão um teatro, um cinema, um estádio, uma igreja, enfim, qualquer outro ambiente fechado ou semi-aberto que as possibilitem de contrair o vírus da gripe suína?

Por isso, continuo achando que a melhor forma de lidar com o vírus da vez é com medidas inteligentes de prevenção, esclarecendo veementemente a população sobre os riscos, sem pânico, da doença e, principalmente, expondo aos que tem menos acesso à informação em como lidar com o problema. Cabe ao Estado deixar a passividade de lado, se engajar de vez na questão, ser mais conciso em certas declarações. A população também pode ajudar, através de ONG’s, a divulgar alertas sobre higiene. O que não pode é insistir no famoso discurso estamos nos empenhando. Os familiares dos finados não caiem nessa. Eu, não quero cair. E imagino que nem você.

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2 comentários:

  1. Concordo contigo, Renan! Especialmente com o que escrito no último parágrafo. PERFEITO!!

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  2. Uauu amei seu texto, muito bom! :D

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