Os Estranhos

Não por recomendação de qualquer amigo cinéfilo que fiquei instigado a assistir Os Estranhos, até porque a maioria deles não é fã de filmes de terror/suspense. Foi por ver o trailer em um outro filme que esse longa despertou meu interesse por assisti-lo.

E, de fato, o suspense que se sobrepõe sobre o casal Kristen McKay (Liv Tyler) e James Hoyt (Scott Speedman) assusta, sim, causando eventuais sustos. Só que não por méritos do roteirista e diretor Bryan Bertino, que até começou bem o filme, mas pecou no desenvolvimento dele. Os Estranhos, que é baseado em fatos reais, é um filme que, em vários momentos, nos remete a seguinte questão: os três psicopatas são fantasmas ou apenas pessoas mascaradas?

Isso porque quando o casal Kristen e James começa a ser importunado no meio da madrugada pelos mascarados, que rodeiam seu veraneio, em diversas cenas, não se houve nem o ruído que seus passos causariam. Supõe-se, por isso, que são fantasmas, certo? Errado.

Além disso, Kristen e James contribuem de todas as formas para seu fim funesto, jogando a favor dos psicopatas mascarados, cometendo imbecilidades a todo o momento, como se quisessem atrair a atenção do time do mal. Isso, pelo fato de ser um filme baseado numa história verídica, nos decepciona de certa forma, pois a impressão que se tem no início é que o longa não seria mais um filme de terror Hollywoodiano. Mas...

Embora Os Estranhos não tenha correspondido às minhas expectativas, vale a pena ser visto, de preferência na madrugada, pois o susto é convidativo. Mas poderia ser melhor, mas muito melhor, se existissem pitadas mais coerentes.