terça-feira, 10 de março de 2009

Infância violentada


O jornal O Globo de ontem noticiou, na primeira página, uma notícia que me deixou estarrecido.

Segundo pesquisa realizada no Hospital Pérola Byington, em São Paulo, 43% dos atendimentos diários se referem a meninas com menos de 12 anos, vítimas de estupro.

Ou seja, pra quem pensou que o caso da menina Pernambucana de 9 anos, violentada pelo padrasto, na semana passada, fosse um caso isolado, enganou-se. O levantamento feito pelo hospital paulista mostra que isso é rotina no Brasil.

Aqui no Rio, anteontem, o corpo da menina Vitória de Souza Santos, de 5 anos, foi encontrado dentro de um valão, na Favela do Caminho do Outeiro, em Curicica. Além de conter muitos hematomas, o corpo estava totalmente despido.

Como se não bastasse, em Queimados, Ana Elizabeth Rios, de 3 anos, morreu a caminho de um posto de saúde, também anteontem. Parentes acusam o padastro de estuprá-la e assassiná-la.

Como traduzir um ser que estupra uma criança de 3 anos? Fracamente.
A barbárie continua. Uma atrás da outra. E, assim, lamentavelmente, seguimos. Há saída?

Um comentário:

  1. Uma coisa me preocupa, além da inevitabilidade do comportamento meramente animal do ser humano.

    A visão da Igreja Católica. Afirmar que o aborto é um pecado muito pior que o estupro é, no mínimo, lamentável...

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