Quem não assistiu Vasco 1x1 Atlético-GO, ontem, em São Januário, provavelmente caiu no lugar-comum e definiu o empate pro mandante como “tropeço”, “derrapada”, “susto” e afins. Analisando do ponto de vista do adversário e sua história, pode ser. Mas, do ponto de vista do que foi o jogo e do equilíbrio do Brasileirão, tão comentado por jornalistas, não. Não caia no discurso simplório e quase unânime da imprensa de que “o Vasco perdeu grande chance de abrir melhor vantagem na liderança diante de um time de menor expressão, com todo respeito ao Atlético” por um motivo simples, que muitos não reconhecem ou simplesmente acham pouco provável pela posição na tabela: o rubro-negro goiano tem um bom time e ficou enjoado, principalmente fora de casa, após a chegada de Hélio dos Anjos.
O Vasco, por outro lado, não esteve em grande noite. É verdade. Não repetiu a excelente atuação que teve contra o Grêmio - dificilmente fará partidas como aquela, onde a maioria do time jogou acima da média, com índice de acertos impressionantes, especialmente no ataque. A presença em massa da torcida a favor do time da casa é sempre um algo mais, mas quando o mandante começa atrás no placar o número em peso na arquibancada se transforma em ansiedade nos jogadores dentro de campo.
E foi o que mais ou menos aconteceu. Mais ou menos porque a boa atuação do Atlético não se resume apenas na má partida feita pelo Vasco. Uma coisa nem sempre está ligada a outra. O visitante, desde o início, emplacou uma forte marcação no campo de defesa do Vasco, que tinha dificuldades pra sair pro ataque. Juninho, naturalmente, recuava e Diego Souza, bem marcado, ficava praticamente isolado no meio-campo.
O jeito, então, era jogar pelas laterais – como antes fizera o Atlético-GO, que abriu o placar num ótimo cruzamento pra cabeçada certeira de Anselmo. Foi assim também que o Vasco chegou ao empate com Diego Souza, numa jogada quase idêntica de Fagner – e repetida, logo em seguida, por Rômulo. Depois, pressão total do Vasco, mas nenhum abatimento por parte do Atlético, que, além de mostrar personalidade, atrevimento e coragem para enfrentar o líder em seu estádio lotado, teve pique e organização para pressionar o jogo inteiro, quase sempre comandado pelo ótimo Rafael Cruz.
No segundo tempo, o mesmo panorama. Jogo lá e cá e com o Atlético tendo as chances mais perigosas. Não fosse pela atuação espetacular de Fernando Prass e nem a liderança com diferença de um só ponto para o segundo colocado seria mantida.
Conclusão: resultado ruim para o Vasco se compararmos a magnitude dos clubes, mas absolutamente justo pelo que foi visto em campo e pela qualidade do Atlético-GO.
O Vasco, por outro lado, não esteve em grande noite. É verdade. Não repetiu a excelente atuação que teve contra o Grêmio - dificilmente fará partidas como aquela, onde a maioria do time jogou acima da média, com índice de acertos impressionantes, especialmente no ataque. A presença em massa da torcida a favor do time da casa é sempre um algo mais, mas quando o mandante começa atrás no placar o número em peso na arquibancada se transforma em ansiedade nos jogadores dentro de campo.
E foi o que mais ou menos aconteceu. Mais ou menos porque a boa atuação do Atlético não se resume apenas na má partida feita pelo Vasco. Uma coisa nem sempre está ligada a outra. O visitante, desde o início, emplacou uma forte marcação no campo de defesa do Vasco, que tinha dificuldades pra sair pro ataque. Juninho, naturalmente, recuava e Diego Souza, bem marcado, ficava praticamente isolado no meio-campo.
O jeito, então, era jogar pelas laterais – como antes fizera o Atlético-GO, que abriu o placar num ótimo cruzamento pra cabeçada certeira de Anselmo. Foi assim também que o Vasco chegou ao empate com Diego Souza, numa jogada quase idêntica de Fagner – e repetida, logo em seguida, por Rômulo. Depois, pressão total do Vasco, mas nenhum abatimento por parte do Atlético, que, além de mostrar personalidade, atrevimento e coragem para enfrentar o líder em seu estádio lotado, teve pique e organização para pressionar o jogo inteiro, quase sempre comandado pelo ótimo Rafael Cruz.
No segundo tempo, o mesmo panorama. Jogo lá e cá e com o Atlético tendo as chances mais perigosas. Não fosse pela atuação espetacular de Fernando Prass e nem a liderança com diferença de um só ponto para o segundo colocado seria mantida.
Conclusão: resultado ruim para o Vasco se compararmos a magnitude dos clubes, mas absolutamente justo pelo que foi visto em campo e pela qualidade do Atlético-GO.
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