O blog retorna hoje após longo período inativo. E já que um dos principais temas atuais é o ENEM, reproduzo aqui um texto do meu amigo Eduardo Pereira Bittencourt.
Os últimos episódios protagonizados pelo MEC são o retrato fiel do que é a educação no país. Com a incompetência evidenciada com as falhas no gabarito e nas provas do Enem deste ano, somadas ao vazamento do conteúdo das provas em 2009, fica claro que a decisão de unificar os vestibulares das universidades mais procuradas do país foi um erro. Os únicos prejudicados são os vestibulandos, que passaram um ano inteiro se preparando para este momento e correm o risco de ver a prova ser anulada, como determinou o Ministério Público. Para completar a série de trapalhadas, o Twitter oficial do órgão se manifestou dizendo que os alunos que divulgaram o tema da redação no site “dançaram”.
O Ministro da Educação, Fernando Haddad, foi rápido e logo veio a público falar que ninguém será prejudicado e que os alunos que fizeram a prova amarela vão ter uma segunda chance. Mas a única solução justa que se pode tomar é a anulação do Enem. O prejuízo não é exclusivo de quem respondeu o caderno amarelo. O aluno que respondeu ao azul vai ser lesado ao não receber outra oportunidade. E o que fazer com os atrasados, como Camila Santos Silva, que chegou 1 minuto após fechar os portões e foi eliminada? Quem garante que ela não pegaria o tal caderno amarelo?
Essa e muitas outras perguntas vão ficar sem resposta por um longo tempo, se é que um dia serão respondidas pelo Ministério da Educação. Um órgão que cobra pontualidade britânica aos alunos, impede que eles usem lápis e borracha, determina até mesmo a cor e o tipo da caneta que devem ser utilizadas é o mesmo que, por dois anos consecutivos, os mesmos dois anos em que a prova equivale aos vestibulares, não consegue ter a mesma perfeição para confeccionar as provas e garantir que seu conteúdo não seja divulgado com antecedência. Nem precisava se dar ao trabalho de ir ao Twitter. Todos que fizeram o Enem já sabem que “dançaram”.
Os últimos episódios protagonizados pelo MEC são o retrato fiel do que é a educação no país. Com a incompetência evidenciada com as falhas no gabarito e nas provas do Enem deste ano, somadas ao vazamento do conteúdo das provas em 2009, fica claro que a decisão de unificar os vestibulares das universidades mais procuradas do país foi um erro. Os únicos prejudicados são os vestibulandos, que passaram um ano inteiro se preparando para este momento e correm o risco de ver a prova ser anulada, como determinou o Ministério Público. Para completar a série de trapalhadas, o Twitter oficial do órgão se manifestou dizendo que os alunos que divulgaram o tema da redação no site “dançaram”.
O Ministro da Educação, Fernando Haddad, foi rápido e logo veio a público falar que ninguém será prejudicado e que os alunos que fizeram a prova amarela vão ter uma segunda chance. Mas a única solução justa que se pode tomar é a anulação do Enem. O prejuízo não é exclusivo de quem respondeu o caderno amarelo. O aluno que respondeu ao azul vai ser lesado ao não receber outra oportunidade. E o que fazer com os atrasados, como Camila Santos Silva, que chegou 1 minuto após fechar os portões e foi eliminada? Quem garante que ela não pegaria o tal caderno amarelo?
Essa e muitas outras perguntas vão ficar sem resposta por um longo tempo, se é que um dia serão respondidas pelo Ministério da Educação. Um órgão que cobra pontualidade britânica aos alunos, impede que eles usem lápis e borracha, determina até mesmo a cor e o tipo da caneta que devem ser utilizadas é o mesmo que, por dois anos consecutivos, os mesmos dois anos em que a prova equivale aos vestibulares, não consegue ter a mesma perfeição para confeccionar as provas e garantir que seu conteúdo não seja divulgado com antecedência. Nem precisava se dar ao trabalho de ir ao Twitter. Todos que fizeram o Enem já sabem que “dançaram”.
Agradeço ao amigo pela divulgação do texto.
ResponderExcluirAté que enfim tomou tenência e atualizou essa budega!
ResponderExcluirPassava aqui com frequência e só via moscas e marimbondos!
Dudão fez um belo relato!
Faltou aquela acidez, característica do Sr. Canuto, mas gostei de ter visto texto novo!
Vocês já estão na estrada, só falta caminhar!!!
Abraços,
Alexandre Umbelino