
Impossível não ficar perplexo com a reviravolta no comportamento de Sam, estrelado com brilhantismo por Tobey Maguire, que, com barba, ganhou mais vitalidade como ator – minha opinião. Talvez seja um comentário banal, mas acho que, sem barba, o ator fica com muita cara de menino e se torna inevitável não lembrar do mocinho de Homem Aranha. Aqui, ele também é um herói, vitimado pela guerra. E, por mais que retorne com vida do Afeganistão, é nítido que a alma de Sam empalideceu. Conseguirá retomar sua vida, após vivências fúnebres na guerra? Essa é uma das boas questões do filme.
Tommy, irmão de Sam, numa belíssima atuação de Jake Gyllenhaal, é aquele que podemos definir como o problema irreparável da família. É um sujeito, infelizmente, rotulado pelos erros do passado. Por mais que se esforce para melhorar, é visto com grande desconfiança, principalmente por seu pai, que age de uma forma que considero exagerada: sempre usar o irmão Sam como exemplo, tecendo comparações o tempo todo. Não quero dizer que não devemos nos espelhar no que é bom. Mas é bom entender que há diferença entre as pessoas, e o mesmo acontece entre irmãos. Por maior que seja a semelhança, não há igualdade em tudo.
Entre Irmãos, além das atuações destacadas acima, conta também com o boa desenvoltura de Natalie Portman como Grace, esposa de Sam, e Bailee Madison como Isabelle, filha do casal, que, apesar de ainda muito jovem, mostra uma maturidade soberba – como personagem e atriz. Além de tudo isso, o filme é embalado por ótimas trilhas sonoras do U2. Diante disso tudo, seria redundante enfatizar que recomendo o filme, não?
Quando vi o trailer de Entre Irmãos, quis muito ver o filme. Mas, com o lançamento, e as críticas em sua maioria negativas, desanimei. Acho que vou dar uma chance agora que o filme está em DVD (está?). Ah, também gosto do Maguire. E a Natalie Portman é ótima em tudo que faz, hehe.
ResponderExcluirAbraço.