Até que se prove alguma coisa, o goleiro Bruno é inocente no desaparecimento de Eliza Samudio, sua ex-amante. Enquanto o caso é investigado pelo Ministério Público e pela Polícia Civil, depoimentos são colhidos e apurados. E, apesar da reta final da Copa do Mundo da África do Sul, a imprensa, por sua vez, superdimensiona o caso. Não que ela não tenha que divulgar o desdobramento do assunto, mas há um excesso, como ocorreu no caso Nardoni.
Mas, se o caso ainda está sendo desvendado, (parte) da sociedade já tem sua sentença: Bruno é culpado. Por quê? Os motivos são diversos. O goleiro do Flamengo nunca posou de bom moço. Não, ele não precisa sorrir, tampouco ser simpático pra ninguém. Mas, verdade seja dita, Bruno parece fazer questão de se aventurar em polêmica.
Há algum tempo, durante um treinamento na Gávea, Bruno ofendeu Andrade, que, na época, sequer era cogitado para o cargo de treinador do Flamengo. Depois, ao tentar defender Adriano em uma polêmica rotineira, Bruno se viu diante de uma saia-justa e, questionou os jornalistas que o rodeavam na coletiva, indagando-os: quem é que nunca bateu em uma mulher? Mais recentemente, em um jogo no Maracanã, quando foi vaiado pela torcida, Bruno hostilizou os torcedores, com xingamentos e gestos obscenos.
Assim, diante destes antecedentes, a sociedade, involuntariamente, já sentenciou o goleiro que, no momento, é foragido da polícia. Culpado ou inocente, o histórico de Bruno já o condenou como vilão.
Mas, se o caso ainda está sendo desvendado, (parte) da sociedade já tem sua sentença: Bruno é culpado. Por quê? Os motivos são diversos. O goleiro do Flamengo nunca posou de bom moço. Não, ele não precisa sorrir, tampouco ser simpático pra ninguém. Mas, verdade seja dita, Bruno parece fazer questão de se aventurar em polêmica.
Há algum tempo, durante um treinamento na Gávea, Bruno ofendeu Andrade, que, na época, sequer era cogitado para o cargo de treinador do Flamengo. Depois, ao tentar defender Adriano em uma polêmica rotineira, Bruno se viu diante de uma saia-justa e, questionou os jornalistas que o rodeavam na coletiva, indagando-os: quem é que nunca bateu em uma mulher? Mais recentemente, em um jogo no Maracanã, quando foi vaiado pela torcida, Bruno hostilizou os torcedores, com xingamentos e gestos obscenos.
Assim, diante destes antecedentes, a sociedade, involuntariamente, já sentenciou o goleiro que, no momento, é foragido da polícia. Culpado ou inocente, o histórico de Bruno já o condenou como vilão.
Texto interessante, o seu! O Bruno, realmente, tem um histórico de declarações infelizes. Agora, vai ter que pagar pelo que fez, uma vez que todas as provas indicam que seja ele o culpado da morte da ex-amante.
ResponderExcluirSeu texto é interessante, gostei da parte que vc atenta pro superdimensionamento que a imprensa tem dado ao caso fazendo o paralelo com o caso Nardoni. E, ainda que tenha um carater moralista bem forte nesse texto, vc conseguiu manter certa neutralidade. Mas acho que vc tropeçou com uma palavrinha na conclusão... Involuntariamente? Não sei se esse prefixo foi mt bem colocado.
ResponderExcluirPor ultimo, não acha que essa classificaçao de mocinho e vilão é meio monotona?
Caráter moralista por quê?
ResponderExcluirNão usei o termo mocinho no texto, e o "vilão" foi mais pra não repetir culpado na mesma frase. Não acho que tenha nada de monótono. Parece implicância gratuita da sua parte.
Achei que o texto puxou sim pra uma divisao entre mocinho e vilão, e vc como bom escritor que é sabe que entrelinhas dizem muito tb né? Acho que o carater moralista tá implicito nessa divisão... e isso que eu chamo de monotono, não o texto em si. Entre o sim e o não, o certo e o errado, o "bom moço" e o "vilão" existe um universo. Já parou pra pensar nisso?
ResponderExcluirMas não vou ficar insistindo muito nisso justamente nesse caso pq nao quero me enrolar e dar a entender que estou defedendo o Bruno. Na verdade a unica opinião que consigo formular sobre ele é que é um asno.
E não to de implicancia gratuita não.. como que vc sai concluindo isso se vc nem sabe qm eu sou? rs Talvez vc nem me conheça.
Eu gosto dos seus textos, por isso que acho que eles merecem toda a minha sinceridade, ainda que está inclua criticas. Não é um espaço aberto??? rs
É verdade. É que, quando leio anônimo, fico meio enfezado, sem saber como lidar com a crítica, uma vez que, sem a identificação do amigo internauta, fico sem saber como me referir a ele.
ResponderExcluirEntrelinhas, de fato, dizem muito. Teve uma amiga que me disse que gostou deste texto, mas, ao final do comentário dela, indagou: - Renan, faltou sua opinião. Você acha mesmo que o Bruno é culpado, questionou. Não gosto de ser sempre translúcido, prefiro mexer com o raciocínio do leitor, deixando que ele conclua a minha opinião. E, especificamente neste caso, fica difícil não condenar o Bruno, concorda?
É melhor que falte nome do que conteudo né?? ahaha e é justamente essa a minha ideia ao criticar seu texto, eu acho interessante desconstruir certos conceitos as vezes. Depois que eu aprendi a pensar por mim mesma (Pois é, agora vc já sabe que eu sou mulher... rs) eu nunca mais pensei igual aos outros.
ResponderExcluirNesse caso, acho o Bruno deplorável. Mas acho também que a imprensa supervaloriza o que convem e a forma cega que parte das pessoas tendem a seguir isso me irrita. Entendeu??
JM Existe prova concreta de que Bruno é culpado?
ResponderExcluirAcharam restos mortais de Elisa Samúdio? Existe
homicídio sem cadáveis?
JM corrigindo: existe prova material de que Bruno é culpado (corpo ou restos mortais) ?
ResponderExcluirExiste homicídio sem cadáver?
Que isso!!!
ResponderExcluirAgora virou moda comentar como anonimo aqui? Só tem lugar pra um anonimo nesse blog!! hahahahaha...
Pois é, tá esquisito, senhor anônimo. Mas, convenhamos, Bruno é suspeito, sim, pelas declarações infelizes, pelo histórico fora de campo, pelo destempero. Se está sendo julgado injustamente, o tempo dirá.
ResponderExcluirA Constituição Brasileira diz: “Ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”, em outras palavras é o famoso “Todos são inocentes, até que se prove o contrário”. Mas antes mesmo de que se tenha tal prova, e só pra deixar bem claro que a mídia, sedenta por audiência e movida pela corrente da polêmica, realiza um pré-julgamento, induzindo à condenação antes da hora. não sou jurista, mas entendo um pouco de Direito
ResponderExcluirnão entendo; tanto caso que vejo de cidadoes dando depoimento dizendo que, matou amulher ou alguem, e sai pela porta da ferentee, e bruno nem procas concretas tem e ta prezo va entender...
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