A derrota por 3x2 para o Universidad de Chile, hoje a noite, diante de atuação desastrosa de sua zaga, foi lucrativa para o Flamengo, por mais incrível que pareça. O time entrou exageradamente aflito em campo, tenso, ansioso, sem conseguir trocar um passe. Diante da qualidade do adversário, que não se intimidou com os mais de 70 mil presentes no Maracanã, o Flamengo sofreu um duro golpe logo nos primeiros minutos: em erro coletivo da zaga, que já se confundira antes em duas ocasiões, Victorino abriu o placar.
A partir daí a aflição em campo se refletiu na arquibancada e o Flamengo, mal e abatido em campo, não conseguia fazer uma jogada, não conseguia trocar passes e, pior, não conseguia se defender com um mínimo de lucidez. Assim, levou o segundo gol, em nova falha coletiva de seu sistema defensivo, que apenas observou a bola alçada na área e a cabeçada de Olarra para o gol. Bruno alegou ter sido empurrado no lance e alguns jogadores reclamaram de impedimento. Ainda que tivesse havido qualquer irregularidade na jogada, nada justifica a pasmaceira dos jogadores no lance, inclusive de Bruno, que saiu muito mal do gol.
Desesperado e totalmente exposto o Flamengo seguiu, aos trancos e barrancos, buscando um gol. E, em cruzamento certeiro de Kleberson, tão criticado por mim, Adriano testou com força para diminuir. O gol deu ânimo ao Flamengo, que contou com o equívoco recuo dos chilenos. Mas, mesmo crescendo na partida, o rubro-negro continuava desorganizado, afunilando demais as jogadas, utilizando pouco seus laterais. Antes do fim da primeira etapa, Adriano e Vagner Love perderam duas chances incríveis de empatar. Além disso, Iturra, num carrinho maldoso, foi expulso de forma infantil e desfalcou o time chileno.
Veio o segundo tempo e, com ele, Petkovic. Como acontecera nos minutos iniciais da primeira etapa, nova falha grotesca da zaga rubro-negra e gol de Fernandez. Aí, a paciência da torcida se esgotou de vez e o Flamengo foi pro abafa. Pet deu um mínimo de qualidade na saída de bola e, principalmente, na bola aérea. Não pode ser reserva deste time. Mesmo desguarnecido lá atrás, o Flamengo seguiu indo à frente, lutava bravamente, mas pecava sempre no último lance ou na hora de concluir. aliás, não conseguia finalizar. O Universidade de Chile, mesmo com um a menos por todo o segundo tempo, só se segurava, se abdicando de atacar, ciente da grande vantagem que adquiria. Um erro que custou o gol de Juan, num chute de fora da área que resvalou em alguém antes de entrar, diminuindo a vantagem dos chilenos para o jogo de semana que vem, deixando um mínimo de esperança acesa na Gávea.
Dá para reverter o placar? É difícil, mas possível. O Flamengo precisa vencer por diferença de dois gols no Chile. Só que não pode entrar tão defensivamente como entrou hoje, apenas com Kleberson na armação das jogadas. Rogério Lourenço foi cauteloso demais na escalação. Faltou ousar e começar com Michael ou Pet. Não o fez. Seu setor defensivo, hoje, esteve abaixo de qualquer zaga de pelada de rua. Falhas de posicionamento, de marcação individual, enfim, um pouco de tudo aconteceu. E ainda saiu no lucro por David, que entrou violentamente de carrinho em um adversário, não ter sido expulso. Nem tudo são flores também no ataque: Adriano precisa encarnar o espírito de Libertadores e se entregar mais no jogo. Um exemplo bem perto dele é Vagner Love, incansável em campo e, mesmo não fazendo uma boa apresentação, correu como um louco, roubou bolas no ataque, arriscou jogadas, não se escondeu, não esperou a bola no pé, diferentemente do Imperador. E escalar Dennis Marques é estampar ainda mais o desespero.
Enfim, mesmo com diversos erros de sua defesa e seu ataque, ainda é possível sonhar com uma vaga na semifinal, desde que o excesso de erros de hoje não se repitam no Chile.
A partir daí a aflição em campo se refletiu na arquibancada e o Flamengo, mal e abatido em campo, não conseguia fazer uma jogada, não conseguia trocar passes e, pior, não conseguia se defender com um mínimo de lucidez. Assim, levou o segundo gol, em nova falha coletiva de seu sistema defensivo, que apenas observou a bola alçada na área e a cabeçada de Olarra para o gol. Bruno alegou ter sido empurrado no lance e alguns jogadores reclamaram de impedimento. Ainda que tivesse havido qualquer irregularidade na jogada, nada justifica a pasmaceira dos jogadores no lance, inclusive de Bruno, que saiu muito mal do gol.
Desesperado e totalmente exposto o Flamengo seguiu, aos trancos e barrancos, buscando um gol. E, em cruzamento certeiro de Kleberson, tão criticado por mim, Adriano testou com força para diminuir. O gol deu ânimo ao Flamengo, que contou com o equívoco recuo dos chilenos. Mas, mesmo crescendo na partida, o rubro-negro continuava desorganizado, afunilando demais as jogadas, utilizando pouco seus laterais. Antes do fim da primeira etapa, Adriano e Vagner Love perderam duas chances incríveis de empatar. Além disso, Iturra, num carrinho maldoso, foi expulso de forma infantil e desfalcou o time chileno.
Veio o segundo tempo e, com ele, Petkovic. Como acontecera nos minutos iniciais da primeira etapa, nova falha grotesca da zaga rubro-negra e gol de Fernandez. Aí, a paciência da torcida se esgotou de vez e o Flamengo foi pro abafa. Pet deu um mínimo de qualidade na saída de bola e, principalmente, na bola aérea. Não pode ser reserva deste time. Mesmo desguarnecido lá atrás, o Flamengo seguiu indo à frente, lutava bravamente, mas pecava sempre no último lance ou na hora de concluir. aliás, não conseguia finalizar. O Universidade de Chile, mesmo com um a menos por todo o segundo tempo, só se segurava, se abdicando de atacar, ciente da grande vantagem que adquiria. Um erro que custou o gol de Juan, num chute de fora da área que resvalou em alguém antes de entrar, diminuindo a vantagem dos chilenos para o jogo de semana que vem, deixando um mínimo de esperança acesa na Gávea.
Dá para reverter o placar? É difícil, mas possível. O Flamengo precisa vencer por diferença de dois gols no Chile. Só que não pode entrar tão defensivamente como entrou hoje, apenas com Kleberson na armação das jogadas. Rogério Lourenço foi cauteloso demais na escalação. Faltou ousar e começar com Michael ou Pet. Não o fez. Seu setor defensivo, hoje, esteve abaixo de qualquer zaga de pelada de rua. Falhas de posicionamento, de marcação individual, enfim, um pouco de tudo aconteceu. E ainda saiu no lucro por David, que entrou violentamente de carrinho em um adversário, não ter sido expulso. Nem tudo são flores também no ataque: Adriano precisa encarnar o espírito de Libertadores e se entregar mais no jogo. Um exemplo bem perto dele é Vagner Love, incansável em campo e, mesmo não fazendo uma boa apresentação, correu como um louco, roubou bolas no ataque, arriscou jogadas, não se escondeu, não esperou a bola no pé, diferentemente do Imperador. E escalar Dennis Marques é estampar ainda mais o desespero.
Enfim, mesmo com diversos erros de sua defesa e seu ataque, ainda é possível sonhar com uma vaga na semifinal, desde que o excesso de erros de hoje não se repitam no Chile.
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