Eu, quando deparo com alguma dificuldade na vida, fico triste. Dependendo da gravidade do problema, bate até uma pequena depressão. Este ano, por exemplo, eu planejava retomar meu curso de jornalismo, logo no primeiro semestre. Infelizmente, não será possível. Não por falta de dinheiro, mas por outras questões delicadas que prefiro não citar aqui. Minha família, no geral, é outro fator que me deixa chamuscado. Muita fofoca, picuinha, chilique, enfim, brigas por excesso de tolice. Enfim, todo mundo tem seus altos e baixos e cada um reage de uma forma. Uns ficam tristes, outros em depressão e alguns remotamente abalados.
Ao ver Preciosa, constatei que eu não tenho problemas. Melhor: o que considero problema, obstáculo, aporrinhação, perante as dificuldades que Claireece "Preciosa" Jones (Gabourey Sidibe) enfrenta logo aos 16 anos, são utópicos. Preciosa tem diversos motivos para se abater: é molestada, insultada por causa de seu peso, tachada de burra sistematicamente, enfim, é apedrejada onde quer que esteja. Ora reage, ora ignora. Curioso é que, sempre que está sendo maltratada ou tomada por notícias ruins, Preciosa parece acionar um botão, que a leva para longe do ambiente onde está, numa espécie de válvula de escape. Estes trechos do filme são muito interessantes.
Um dia, cansada das maldades proporcionadas por sua mãe Mary (Mo'Nique, que, merecidamente, concorre ao Oscar de melhor atriz coadjuvante por sua tocante atuação), ela sai de casa com seu segundo filho, que acabara de nascer. Sem chão, Preciosa vai para a escola onde estuda e, lá, é acolhida por sua lindíssima professora Weiss (Mariah Carey, com boa atuação), que busca reacender a vontade de viver da jovem.
Preciosa é um drama comovente. E, mesmo diante de tantos percalços e crueldades, mostra que viver é o melhor caminho.
Ao ver Preciosa, constatei que eu não tenho problemas. Melhor: o que considero problema, obstáculo, aporrinhação, perante as dificuldades que Claireece "Preciosa" Jones (Gabourey Sidibe) enfrenta logo aos 16 anos, são utópicos. Preciosa tem diversos motivos para se abater: é molestada, insultada por causa de seu peso, tachada de burra sistematicamente, enfim, é apedrejada onde quer que esteja. Ora reage, ora ignora. Curioso é que, sempre que está sendo maltratada ou tomada por notícias ruins, Preciosa parece acionar um botão, que a leva para longe do ambiente onde está, numa espécie de válvula de escape. Estes trechos do filme são muito interessantes.
Um dia, cansada das maldades proporcionadas por sua mãe Mary (Mo'Nique, que, merecidamente, concorre ao Oscar de melhor atriz coadjuvante por sua tocante atuação), ela sai de casa com seu segundo filho, que acabara de nascer. Sem chão, Preciosa vai para a escola onde estuda e, lá, é acolhida por sua lindíssima professora Weiss (Mariah Carey, com boa atuação), que busca reacender a vontade de viver da jovem.
Preciosa é um drama comovente. E, mesmo diante de tantos percalços e crueldades, mostra que viver é o melhor caminho.
Intelectuais do ramo indicam esse filme e você foi mais um que indicou, portanto, tenho total certeza de que o filme tem qualidade e pode ser apreciado!
ResponderExcluirGostaria que fizesse uma resenha about Simplesmente Complicado...último filme visto por mim e achei sensacional!!!
Olá, Renan! Primeira vez que passo pelo seu blog. Gostei do conteúdo!
ResponderExcluirGostei de "Preciosa". Acho um filme interessante e que não repete o erro daqueles tantos filmes de superação, "e agora o protagonista não vai mais sofrer, resolveu todos seus problemas". Este filme nao tem nada disso, é um soco no estômago! Mas, ao mesmo tempo, um ensaio sobre a esperança.
só fazendo uma correção: a professora que acolhe a Precious é interpretada pela atriz Paula Patton em vez de Mariah Carey, como tu especificou no texto.
ABS!
Filme intenso!
ResponderExcluirmerecia ainda mais oscars!
ah, jornalismo é minha vida...não desista, rapaz! abs
Alexandre, agradeço o prestígio! hahaha vou assistir Simplesmente Complicado neste fim de semana. Abração!
ResponderExcluirElton, fico feliz que tenha gostado. Preciosa é um bom filme, mas duríssimo de se ver. Muita gente vai torcer a cara. O final é bom por não ser feliz, tampouco hipócrita. Obrigado pela correção. Abraços.
Cristiano, muito intenso. E jamais vou desistir do jornalismo. Abraços!