quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Contagem regressiva

Após mais uma vitória na Série B, alguns matemáticos, comentaristas e até mesmo jogadores do próprio Vasco já projetam o acesso à elite do futebol. A verdade, doa a quem doer - principalmente alguns vascaínos ainda hipnotizados pela sombra do dirigente anterior -, é que o Vasco, cedo ou tarde, vai subir. É só uma questão de tempo.

Todos sabem que sou vascaíno. Jamais neguei isso. E, desde que o trabalho de reconstrução começou, liderado pelo presidente Roberto Dinamite, Rodrigo Caetano (gerente de futebol) e Fábio Fernandes (gerente de marketing), eu tive a convicção de que o projeto do clube era crível e possível. Quando vi que pessoas competentes estavam assumindo o Vasco, vi que o caminho, embora espinhoso, seria traçado e concretizado.

Atualmente, segundo calculistas, o Vasco precisa de seis vitórias para retornar ao lugar onde todo time grande merece estar e permanecer. E não dá pra pensar que um time que tem um grande goleiro, uma zaga razoável, bons e ofensivos laterais, um meio-campo que marca e cria, um ataque eficiente e, principalmente, um grande treinador (muito embora alguns retruquem essa verdade comprovada) permaneça de fora da primeira divisão no ano que vem.

Hoje, quando vejo o Vasco em campo, percebo que Fernando Prass passa confiança, noto Ramon voando na esquerda, Alex Teixeira querendo jogar, Carlos Alberto chamando a responsabilidade, Élton sempre deixando o gol dele e, do banco, um incansável Dorival gesticulando, sempre exigindo e tirando o máximo de cada jogador. Além desses destaques individuais, alguns bons suplentes, em caso de qualquer necessidade e, claro, o eco que vem da arquibancada, com cânticos de uma torcida que joga junto com o time.

Fora de campo, o clube também se mostra seguro e sem crises para tumultuar ambiente. Como conseqüência do trabalho evidentemente sério sendo feito, ganhou credibilidade e fechou bons contratos com a Eletrobrás e Penalty.

E, mais do que nunca, tem o apoio apaixonado de sua torcida, que lota estádio onde quer que o time jogue, bancando o slogan do sentimento, que jamais parou.

É o Gigante da Colina se reerguendo a cada jogo, mostrando por que é tão querido Brasil afora.

Em suma: o Vasco voltou, doa a quem doer. E, como diria Roberto Carlos, agora pra ficar.

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