quarta-feira, 12 de agosto de 2009

A questão é: relacionamento

Antes de mais nada, gostaria de dizer que não quero dar uma de psicólogo, nem dono da verdade, tampouco racional absoluto. Vou expor apenas minha opinião sobre passividade no relacionamento. Sinto que pisarei em um formigueiro, mas sou teimoso e gosto de incentivar uma discussão em alto nível.

Tenho duas amigas que, julgo, submissas. Uma, é casada. Outra, namora. Gosto de ambas: são divertidas, engraçadas e boas de conversa. E, por possuírem essas e tantas outras qualidades, vivo as convidando para barzinho papear sobre assuntos variados, pois, na correria do dia a dia, nem sempre é possível esticar a conversa. Mas é justamente aí que mora o empecilho: ambas, embora com diferentes opiniões, quase sempre titubeiam sobre sair para jogar conversa fora.

É bem verdade que eu sou solteiro, mas, ainda assim, entendo um pouco sobre relacionamento, afinal, já tive dois na carreira do amor. E, por isso, sempre digo que não entendo por que elas quase sempre rejeitam um papo-furado após o expediente. Que mal tem nisso? É proibido sentar num restaurante ou coisa que o valha para trocar idéias e discutir assuntos hodiernos?

Não digo que é parâmetro, até porque sou jovem e pouco perspicaz no quesito vida a dois. Ainda assim, hoje, penso o seguinte: relacionamento não é sinônimo de cárcere. Noto que minhas duas amigas e um bocado de outros amigos e conhecidos são submissos. Renegam, entre amigos, um convite para um chope, um aniversário e até mesmo um churrasquinho no terraço daquele amigo de ginásio. Parece que, a medida que a tecnologia avança, o cérebro de muitos regressa. Fica estagnado, retomando a maneira maquiavélica de pensar e agir, como o homem das cavernas.

Pra finalizar, uma outra questão pertinente: por que a amizade entre um homem e uma mulher ainda é visto sob olhar de desconfiança e julgamento premeditado?

Eu, por exemplo, tenho inúmeras amigas. Amigas mesmo. Mas poucos acreditam nisso. Em determinados nichos, tenho fama de Renato Gaúcho. Acham que, se eu tomar um café ou almoçar com uma moça bonita, seja do trabalho ou do meu círculo de amizade, estou transando com ela. Ou seja, sou comedor e não sei. Na cabeça medieval de muitos, vivo em um harém. Como pode?

Imagine-se num júri e deixe seu discurso aqui.

2 comentários:

  1. Amigão...vou te ensinar uma coisa!
    Quando as pessoas namoram, elas pensam no companheiro(a) também!
    Portanto, um dos motivos pelo qual não se permitem é o vice-versa ou seja, elas não querem que o companheiro faça o mesmo, pois assim, elas estariam dando motivo! Ainda mais com vc, garanhão nato!rs
    Imagine ao contrário, sua namorada sair com a galera do trabalho, bebendo, se divertindo e você em casa twitando...rs

    Espero que tenha ajudado!
    Beijos!

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  2. O relacionamento não é sinônimo de cárcere, nem de escravidão, nem tão pouco fonte de preconceito. A desconfiança sobre a amizade entre homem e mulher passa justamente por um fator cultural de comportamento onde se julga primeiramente pela aparência.
    laos.logos@gmail.com

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