quarta-feira, 22 de julho de 2009

Na Natureza Selvagem

Sabe aquela pessoa que pisa na materialidade, esnobando qualquer grife e dando de ombros pra cifra$, que, pra muitos, é indispensável no mundo capitalista em que vivemos?

Não conseguiu imaginar ninguém assim? É compreensível, pois são raros os sujeitos que desprezam o dinheiro no mundo atual.

Mas, em se tratando de Christopher McCandless (Emile Hirsch), um jovem recém-formado na faculdade, tudo que eu expus acima de encaixa perfeitamente ao estilo deste jovem, que, embora de família rica, não precisa de dinheiro para ser feliz.

E, assim que sai da faculdade, ele foge de casa, visando explorar alguns cantos dos Estados Unidos, seu país de origem. E, nessa aventura, passa por Arizona e Califórnia, onde, além de se aventurar, conquista um bocado de gente, que, mutuamente, passa a amar e admirar. Mas, embora Christopher seja feliz por onde passa, não hesita em abandonar seu sonho: rumar para o Alasca.

Baseado numa história real, Na Natureza Selvagem é um filme esplêndido, que nos fez refletir sobre diversas questões, dentre elas o maldito dinheiro, que é pivô de qualquer briga ou discussão atualmente. Nos faz rever conceitos, valores, olhar a vida de uma outra forma.

Senn Pean mostra que, além de ótimo ator, tem grande talento como diretor também. E Emile Hirsch mostra que não é só um rosto bonito, com perfil de surfista. Essa imagem que muitos têm do rapaz pode ser mudado quando se vê Na Natureza Selvagem, onde ele despacha qualquer crítica que o tacha de garoto do mar.

4 comentários:

  1. Eu adorei "Na Natureza Selvagem". Foi meu filme favorito do ano passado. Acho a história linda, o Christopher tinha muita coragem e o filme foi muito bem conduzido pelo Sean Penn. Além disso, tem um elenco competentíssimo.

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  2. Não conheço o filme, mas seus primeiros parágrafos me fizeram lembrar de O Último Rei da Escócia. Vou anotar o título na minha listinha! Sobre Sean Penn: puro talento. Vi-o há pouco em MILK e me emocionei!

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  3. Realmente, Sean Penn se consolidou como ótimo diretor. Desde seu curta em "11 de Setembro", percebi seu potencial. Emile Hirsch também manda muito bem.

    Em relação ao Alexander Supertramp (personagem principal), acho ele mais um símbolo do egoísmo, do que de rebeldia saudável ao sistema. Ele se matou de forma estúpida. Não deu valor a laços que poderia ter fortalecido, com pessoas que realmente se importavam com ele. Acho que ele jogou sua vida fora, sinceramente. O que era para ser uma linda e grande aventura, transformou-se na perda de uma bela vida pela frente.

    O filme é lindo, a direção e atuação principal perfeitas, parte técnica também, escolha de cenários etc.

    Mas também chamo a atenção para a trilha sonora, do Eddie Vedder. É fantástica e combina perfeitamente com o filme.

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  4. Amanda, faz sentido o que você diz. E, na boa, não deixe de assistir este filme. É muito bom. Beijos!

    Mattheus, concordo quando você diz que Christopher não deu valor a laços que poderia ter fortalecido, com pessoas que realmente se importavam com ele. É sempre bom saber a opinião de outras pessoas que viram o mesmo filme, pois a gente acaba tirando outras conclusões antes não vistas. Na verdade, eu até tinha a mesma percepção que você, mas não dei a devida importância no post. Coisas de novato no ramo de filmes. Abraços.

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