segunda-feira, 20 de julho de 2009

Jogo de erros

Flamengo e Botafogo, ontem, mais uma vez cairam na rotina. Foi o terceiro empate por 2x2 no ano. Estatísticas a parte, há muita polêmica em relação a arbitragem, pra variar.

Humildemente, darei minha opinião, tentando ser o mais racional possível. Eis os lances:

1 - Quando ainda zero a zero, André Lima recebeu assistência de Victor Simões, que dividiu, a meu ver, legalmente com Airton. O juiz não viu assim e marcou falta do alvinegro sobre o rubro-negro. Primeiro erro;

2 - Na falta (que eu não marcaria) cobrada por Juninho, que originou o primeiro gol do Botafogo, Alessandro estava, claramente, em posição irregular. A bandeirinha não enxergou e o gol foi validado. Segundo erro;

3 - Na disputa entre Emerson e Lucio Flávio (foto), pra mim, houve falta do xeique. É nítido o ligeiro empurrão do jogador do Flamengo. O árbitro - bem posicionado no lance, quase que de camarote – não assinalou falta e Emerson fez o gol de empate. Terceiro e último erro.

É verdade que o árbitro não tem todos os recursos tecnológicos disponíveis como nós (comentaristas, julgadores e críticos), mas nestes lances específicos citados ele errou, seja por conivência ou falta de coerência – a última é a minha opção. Não há critério na marcação das faltas. E não somente neste jogo, mas em qualquer outro, seja em território profissional ou várzea.

De um lado, Ney Franco esbravejou contra Péricles Bassols Cortez, árbitro do jogo. Cuca, do outro, idem.

Com ou sem razão, eu não sei, mas a falação é incessante.

E a discussão segue em torno do tema, seja em blogs, twitter, orkut, mesa de bar, restaurantes, ônibus, metrô, trem, barca, catamarã, motel ou coisa que o valha.

Não dá pra agradar todo mundo, mas há de se existir critério. É só isso que se exige.

Teoria de conspiração? Me poupe.

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