segunda-feira, 25 de maio de 2009

Sonho meu

Nesta manhã, me veio à mente a seguinte questão: por que sonhamos, às vezes, com coisas tão esquizofrênicas?

Sempre que eu converso com alguém sobre sonhos, lembro de ter lido (ou ouvido) que sonhamos com uma determinada pessoa ou objeto quando o mantemos em nosso subconsciente. Se esse dado procede ou não (e eu, sinceramente, acho que procede), não sei e nem vou entrar no mérito da discussão. Cabe a um psicólogo esclarecer. Ou até mesmo um pseudo-psicólogo – essa foi pra você,
Larissa.

Por que estou falando isso?

Ah, boa pergunta. Às vezes faço tantos rodeios que deixo a questão principal de lado – fato que me deixa satisfeito, pois é típico de escritor (esse, sim, é um sonho que pretendo realizar) ou pensador em formação.

Bem, voltemos ao sonho. Confesso que, por um momento, esqueci do real sentido deste texto. Ah, lembrei. Não é galhofa, não. Pura realidade. Sou jovem, mas a cabeça...

Bem, na última noite sonhei com uma amiga do trabalho. Muitos, erroneamente, pensarão: Renan, no mínimo, você é a fim dela. Claro que não. Não desta. Além de não ter nada a ver, a moça é casada (veja que incoerência essa frase, pois moça é... esquece) e o esposo dela é um dos poucos que confio – mentira, confio até em quem já deixei de confiar um dia.

Ah, o sonho, claro.

Sonhei que Juliana, esposa do Fábio, me dava um hidratante da popular marca Victoria’s Secret. E, depois de muito procurar o sentido desse sonho, lembrei que na sexta-feira passada, Juliana, radiante, exibia os seus hidratantes de Victoria para mim. Não a invejei, pois eu também tinha dois em mãos – a cúpula do escritório voltou de viagem e, junto com eles, os supérfluos do Duty Free que, nós, humildes assalariados, solicitamos efusivamente para que trouxessem. Não sei como eles não ficam retidos na Alfândega.

Agora, finalmente, pergunto: por que sonhei com uma coisa tão trivial como essa?

Quem leu até aqui, merece ser premiado. É já que está aqui, opine, pois diante de um texto de uma inutilidade gigantesca, não cabe simplesmente fechar a página ou migrar para outro site.

Como disse o amigo Mattheus em um de seus textos, no Proibido Proibir, acho que eu vou perder leitores depois dessa boçalidade oral que acabo de expor aqui.

Enfim, fique a vontade para me apedrejar. Talvez eu mereça. Ou não. Mas eu fico com a primeira opção. E você?

5 comentários:

  1. Oba! Essa eu sei responder! hahha Mas presta atenção que só vou explicar uma vez, RCanuto. hahahahha

    Nós não podemos controlar o que desejamos, por isso, muitos dos nossos desejos são considerados imorais, repulsivos ou coisa que o valha... Esses desejos são reprimidos e jogados pro nosso subconsciente, mas isso não significa que eles tenham deixado de existir. Só que existem "resistências" que não deixam esses desejos virem a tona.. Quando nós dormirmos essas "resitências" ficam enfraquecidas mas não deixam de existir, por isso nossos desejos vem a tona de forma distorcida. Quando somos crianças é simples, queremos um brinquedo e se não ganhamos passamos a sonhar com eles. Quando adultos é mais complicado e nem sempre o ato principal do sonho é o que desejamos.
    Exemplo: Duas irmãs, Fulana e Cicrana. Fulana começa a namorar Beltrano e foge com ele. Mas Cicrana estava apaixonada por Beltrano e passa a sonhar que estava no enterro de Fulana. Ela quer que a irmã morra? Não. Na verdade, ela sabe que se Fulana morresse, Beltrano iria ao enterro, o desejo de Cicrana na verdade é rever Beltrano.

    Legal né? Tb acho! hahahah

    Beijos!

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  2. Obrigado, amiga Larissa. Recebi essa histórinha por e-mail recentemente. Mas não com este teor. Valeu por interagir aqui, onde eu vomito boçalidades. Beijo.

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  3. A Lari já deu a visão psicológica da questão. Eu me limito a falar da parte da escrita.

    Achei o texto bem interessante. Daquela vez eu não perdi leitores, Renan. Até ganhei alguns :P Acho que você não terá problemas. O texto está bem interessante. Gosto deste estilo que dialoga com o leitor.

    E nós já somos escritores. Estamos estudando para nos aperfeiçoar, nos especializar e ter um diploma, mas já somos escritores.

    Abraços !!!

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  4. Extremamente inútil o assunto, revelando seu lado feminino de se cuidar. E com ajuda da Larissa identificamos vontades implícitas suas que foram "reprimidas", difícil ainda entendê-las, fica no ar...
    hahahauhaha

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