Cinemania

Antes de assistir Onde os Fracos não Tem Vez, questionei alguns amigos sobre a qualidade deste filme. Todos, sem exceção, não recomendaram, dizendo que esperavam mais dele. Eu, querendo comprovar se eles falavam a verdade, assisti. E acabei não gostando.

Segundo a sinopse: Texas, década de 80. Um traficante de drogas é encontrado no deserto por um caçador pouco esperto, Llewelyn Moss (Josh Brolin), que pega uma valise cheia de dinheiro mesmo sabendo que em breve alguém irá procurá-lo devido a isso. Logo Anton Chigurh (Javier Bardem), um assassino psicótico sem senso de humor e piedade, é enviado em seu encalço. Porém para alcançar Moss ele precisará passar pelo xerife local, Ed Tom Bell (Tommy Lee Jones). Parece instigante, não é mesmo? Foi justamente o que pensei quando li. E, de fato, a perseguição de Anton (o psicopata) a Llewelyn (o bom moço) nos prende durante o filme. Mas não há, em momento algum, uma explicação sobre o envolvimento de Anton com o crime.

Além disso, o filme acaba de forma incompreensível (ou será que eu não entendi o final?).

Não entendi o porquê de um filme como esse ganhar Oscars, nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator Coadjuvante (Javier Bardem) e Melhor Roteiro Adaptado e ainda ser indicado nas categorias de Melhor Fotografia, Melhor Edição, Melhor Som e Melhor Edição de Som.

Só concordo com o prêmio de melhor ator dado a Javir Bardem (que mata as pessoas com um cilindro de ar comprimido). Realmente, a performance dele está perfeita. No mais, o filme deixa muito a desejar.

Ainda assim, recomendo aqueles que, como eu, são teimosos e gostam de assistir para depois discordar de opiniões alheias, julgar os defeitos e apontar as qualidades, ainda que sejam remotas.