quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Não assista!

Antes de alugar qualquer filme, procuro sempre ler antes sobre ele ou pedir conselhos a amigos que já tenham visto.

Pois bem, ontem não fiz isso. Pensei ter ouvido algum amigo dizer, em um churrasco que fui no sábado passado, que Missão Babilônia era muito bom. Notem, ele não disse bom, regular, razoável ou ruim, e sim muito bom. Vocês podem pensar “Ah, Renan, você tava doidão e ouviu errado”. Não creio, mas vou considerar se alguém disser isso.

Fato é que, ontem, quando desci do ônibus – a locadora fica em frente -, olhei a hora e, como estava cedo, pensei que daria perfeitamente para ver um filme e depois resolver os afazeres que tenho diariamente – atualizar o blog é um deles.

Assim, entrei na locadora, vasculhei alguns filmes, até me deparar com este da foto. Dei uma olhada desconfiada pra ele – de repente meu instinto estava tentando me dizer da péssima qualidade do filme – e, sem matutar por muito tempo, decidi levá-lo.

Já em casa, tomei um banho, coloquei o filme no dvd, liguei o ar – sim, sou besta – e, comendo pão com ovo (amo) apertei o play. A partir daí meu entusiasmo com o filme (juro que pensei que fosse um bom filme) foi, lentamente, se transformando em decepção. Vin Diesel, coitado, o principal do filme, mais parecia o James Bond, pois batia, batia e sequer levava um soco ou tiro. Mas vá lá, relevei a mentira, afinal a maioria dos filmes de ação engloba ela. Só que o filme se mostrava confuso desde o início, tendo inclusive algumas cenas totalmente incompreensíveis.

Sinceramente, acho que não existiu roteiro. Faltou coesão, clareza, enfim, uma penca de coisas. Não sou cineasta, mas com 60 milhões de dólares – valor que foi gasto com o filme -, acho que eu faria um filme menos ruim ou, quem sabe, tolerável. Missão Babilônia, com todo respeito ao diretor francês, é deplorável.

Após assistir até o fim (eu não acreditei quando acabou, pois uma interrogação pairou em minha mente) esta lástima, fui para a internet pesquisar e notei que o diretor de Missão Babilônia, um francês, Mathieu Kassovitz, foi roteirista (???) do Filme Monique (excelente) do consagrado diretor Steven Spielberg. Pelo visto não aprendeu nada. E, pasmem, o próprio Kassovitz admitiu que seu filme não é bom. Talvez a sinceridade seja o forte dele, afinal fazer filme, definitivamente, não é a sua praia.

Um comentário:

  1. Que desgraça hein? Pelo visto não vale a pena alugar nem pra ver Vin Diesel! hahaha

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